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Edifício da Fundação está a ser remodelado |
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28/07/2011 |
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O edifício da Fundação Castro Alves está a ser remodelado. A empreitada decorre no âmbito do protocolo realizado com a ARTAVE que suporta as obras. Apostar na cerâmica como oficina é um dos objectivos da instituição que procura cumprir os objectivos que levaram à sua criação.

O edifício destinado à música da Fundação Castro Alves está a ser remodelado. A ARTAVE está a realizar as obras no âmbito de um protocolo celebrado com a fundação.
“Celebramos protocolos com várias empresas, instituições e o mais importante agora com a ARTAVE”, adiantou Manuel Boaventura, presidente da Fundação Castro Alves.
Segundo explicou há alguns anos que “ficou claro” que para a fundação e o seu futuro eram necessárias obras de melhoramento no edifício da música. Por isso, foi feito um protocolo com ARTAVE que do ponto de vista da música, da ocupação dos tempos livres “tivesse vantagens para ambas as partes”.
Assim, as obras que estão a ser feitas não têm qualquer encargo para a fundação.
De resto, este protocolo segue a linha de abertura à comunidade que a fundação sempre seguiu.
“A instituição é muito respeitada mas é muito pequena do ponto de vista da estrutura humana e do ponto de vista económico”, referiu Manuel Boaventura acrescentando que para rentabilizar o espaço são necessários este tipo de “intercâmbios”. Além da música também a cerâmica ocupa um espaço importante na Fundação Castro Alves. “A cerâmica tem evoluído no sentido de produzir coisas novas. Temos introduzido peças novas”, disse o responsável.
A instituição tem até um protocolo com os museus do concelho pelo que cada um tem peças feitas em barro previamente definidas pelo director de cada uma das estruturas museológicas. Por outro lado, Boaventura espera concretizar este ano ou no próximo a colaboração com toas freguesias no “sentido de juntamente cm elas ser criada uma peça que sirva de ex-libris para a respectiva freguesia”.
Quando a escola de cerâmica foi criada com o intuito foi “criar alternativas à indústria têxtil do ponto de vista formativo”. “Há 20 anos atrás não havia, no Vale do Ave, alternativas à indústria têxtil, e a cerâmica era uma possibilidade das pessoas terem uma perspectiva sobre outras áreas”, esclareceu o responsável.
O presidente da Fundação Castro Alves diz querer dar mais “força” à cerâmica como oficina. “A fundação não é um negócio, não é uma loja de venda de peças de cerâmica e sempre que se vira por aí perde dinheiro porque as peças são feitas sem moldes, tudo à mão e não temos mercado para isso”.
“Acho que podemos apostar cada vez mais na oficina e permitir que outros experimentem aquele modo de aprender”, adiantou destacando a capacidade de “criar e de chamar pessoas” da fundação.
A formação profissional foi uma área onde a instituição apostou mas Manuel Boaventura considera que é uma área “extremamente difícil” pelo que existindo instituições “melhores nesta área” a fundação “deve concentrar-se naquilo que sabe fazer”.
Boaventura salienta o apoio da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e do pároco da freguesia.
FONTE: Jornal Entre Vilas, 28-07-2010
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